quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Redução da maioridade penal

             


      Reduzir ou não reduzir, eis a questão


   A responsabilidade penal no Brasil despertou  o questionamento da sociedade devido ao número de atos infracionais cometidos por menores que tem aumentado nesses últimos anos. Pode-se citar como um dos levantamentos mencionados, a opinião do Relator do projeto da CCJ, Ricardo Ferraço, onde afirma : “a sociedade não pode  mais ficar refém  de menores que, sob a proteção  da lei, praticam os mais repugnantes crimes”. Mas será que a redução da maioridade penal é uma formula para diminuir o crescente nível de violência em nosso país?

  A redução da maioridade para 16 anos (proposta mais relevante) desenvolveria a curto e longo prazo sérios problemas sociais, como a superlotação do sistema penitenciário e geraria um ciclo vicioso do uso dos menores no crime: hoje os criminosos colocam na linha de fogo os de 17 e 16 anos(os números devem ser em ordem crescente: 16 e 17 anos), amanha(mais tarde) com tal redução utilizarão os de 15 e 14 anos(14 e 15 anos). Como diria José Saramago: ”para liquidar o dragão é preciso corta-lhe a cabeça, aparar-lhe as unhas não serve para nada’’, ou seja, faz-se necessário resolver o problema sem causar outros para quaisquer setores da sociedade.
  
Milhares de adultos lotam presídios em situações precárias, o que garante ser diferente com jovens? E, onde encaminharão estes, sendo que no Brasil a superlotação prisional é, talvez, o mais grave dos problemas que aflige o sistema penal brasileiro? São questionamentos que devem ser levados em consideração antes de sugerir tamanha mudança em uma Constituição. Pois, encarcerar jovens não nos trará paz e segurança e sim, camuflar a questão.

  Cabe ressaltar ainda que muitos desses jovens não dispuseram de condições dignas e humanas para seu desenvolvimento.não tiveram uma educação que ajudasse no seu amadurecimento sócio- psicológico.Tais indivíduos viram no crime a única solução para ascenderem na sociedade. Isso não é justificativa para poupá-los e sim para resssocializá-los.

  Diante desses fatos, para a sociedade é mais fácil dizer que o ECA, é um incentivo à criminalidade, pois não pune o menor infrator, do que tomar medidas preventivas como, investir no sistema educacional, garantir qualidade de vida as famílias carentes, para que esses jovens não tenham que se deparar com a desigualdade batendo na porta. Além de cobrar a correta aplicação das leis, ao invés de procurar outras medidas instáveis, tomados no calor dos fatos.


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Consumismo



O consumismo é uma compulsão caracterizada pela busca incessante de objetos novos sem que haja necessidade dos mesmos. Após a industrialização, criou-se uma mentalidade de que quanto mais se consome mais se tem garantias de bem-estar, de prestígio e de valorização, já que na atualidade as pessoas são avaliadas pelo que possuem e não pelo que são.
Uma pessoa pode ser considerada consumista quando dá preferência  ao shopping a qualquer outro tipo de passeio, faz compras até que todo o limite de crédito que possui exceda, deixa de usar objetos comprados há algum tempo, não consegue sair do shopping sem comprar algo, se sente mal quando alguém usa  um objeto mais moderno que o seu, etc.
O consumismo é fortemente induzido pelo marketing que consegue atingir a fragilidade íntima das pessoas e este é um dos motivos pelos quais o sexo feminino é mais propenso à compulsão. Para a psicanálise, o marketing interfere na diferenciação do que se deve ou não comprar, tornando assim as pessoas incessantemente descontentes buscando nas compras algo que as conforte. Essa compulsão leva as pessoas a desprezarem seus valores e sua situação financeira e as mantêm em estado de   fascínio e até de hipnose. Muitas pessoas destroem seu casamento ou outro tipo de relação e ainda se colocam em difíceis situações devido às más condições financeiras provocadas por tal compulsão.
É importante lembrar que nem todas as pessoas que consomem muitos supérfulos são consumistas.
Pessoas com bom poder aquisitivo que não sacrificam suas vidas para ir às compras não são necessariamente consumistas compulsivas.Por outro lado existe também o consumo consciente, que é aquele em que as pessoas compram produtos que estão precisando verdadeiramente. Pesquisam os melhores preços e buscam produtos que não prejudicam a natureza.

Você sabia?
- O consumismo tem se tornado um grande inimigo do Meio Ambiente. O lixo e outros resíduos gerados pelas embalagens e produtos descartados tem causado grandes problemas ambientais, principalmente nos grandes centros urbanos.




Dicas para um Consumo Consciente,sem exageros: 

1) Não gaste mais do que ganha - Consumo consciente e responsável começa pelo respeito ao próprio bolso. O limite dos gastos deve ser o da própria renda. Não consegue ganhar mais? Então tem de gastar menos.
2) Saiba quanto gasta - Quem não sabe quanto gasta, sempre gasta mais do que pode. Faça anotações. Controle suas despesas durante algum período, inclusive as pequenas.
3) Exija comprovante fiscal - É mais do que um simples pedaço de papel. Você assegura seus direitos em caso de reclamação, ajuda a combater a sonegação, a gerar empregos, impostos, além de facilitar o controle das suas próprias contas.
4) Conheça (e exija) seus direitos - Leia o Código de Defesa do Consumidor pelos menos uma vez. Nota fiscal, termo de garantia, cumprimento de prazos, controle de validade, selos de certificação, boa qualidade e bom atendimento são itens pelos quais você paga. Exija isso.
5) Controle seu orçamento - Primeiro, faça um orçamento. Pode ser simples. Inclua todas as receitas e despesas previstas. Depois, faça anotações, controles e compare os valores orçados com os realizados. Vá ajustando com o passar do tempo. Este item merece orientação e acompanhamento contínuo, mas vale a pena!
6) Não compre por impulso - Planejamento e autocontrole são palavras-chaves. Para o mercado, faça lista de compras. Quando comprar vestuário, compre o que precisa, não o que os vendedores disserem que fica bem em você. Pensou em comprar? Dê mais uma caminhada. Pesquise. Compare. Negocie. Valorize o seu dinheiro. Ficou em dúvida? Não compre.
7) Compre sempre à vista - Há muitas razões para isso: melhores preços e condições, melhor atendimento, mais prazer, força de negociação... Mas a principal razão é outra: quem compra à vista não se endivida.
8) Controle a validade e a qualidade dos produtos - A melhor maneira de preservar o dinheiro é não desperdiçar. Boas compras ajudam a preservar seu dinheiro. Quer comprar? Alguém quer vender. Use seu poder de consumidor. Exija qualidade.
9) Seja responsável com a natureza e o planeta - Valorize produtos de fornecedores certificados, de baixo consumo, feitos com material reciclado ou reciclável. Ao descartar produtos, seja seletivo, especialmente com pilhas, baterias e similares. Aproveite os descontos oferecidos nos estabelecimentos para desestimular o uso de sacolas plásticas. Faça a sua parte. Seu bolso também agradece.
10) Seja responsável com a sociedade - Na hora de escolher um produto ou fornecedor, lembre-se de que por trás das falsificações, da informalidade, dos produtos de origem desconhecida e da pirataria, pode haver crimes, trabalho escravo, desemprego, desrespeito à natureza e à dignidade humana. Consumidor responsável estimula e prestigia o comércio e a indústria responsáveis.

O Vídeo logo abaixo retrata bem o consumismo:

Pensar antes de comprar algo que já possua ,é a melhor forma de evitar maiores problemas com o Consumismo.